Sobre

Esse é um blog sobre ciência, mas apenas coisas interessantes pelas quais tropeço enquanto tento fazer ciência. Coloco neste espaço ideias bonitas na física e na matemática, um pouco mais de física, pois em matemática sou garoto. Como gosto de muitos assuntos, alguns leitores podem ficar desmotivados com um post mais específico, quando falo de meu trabalho ou de uma física mais elaborada, então decidi classificar meus posts em três: Rookie, para quem gosta de ciência, Geek, para quem começou alguma faculdade na área, e Hardcore, para quem já é amigo de bras e kets.

Pediram para eu colocar alguma coisa sobre mim aqui, e sobre minha jornada científica. Comecei meu treinamento Jedi no instituto de física da USP, onde virei fisico, segui pela École Polytechnique, que insiste em me chamar de engenheiro, e terminei meu mestrado na Universidade de Paris 7 (Diderot). Trabalhei vez ou outra no instituto de física teórica da École Normale, realizei meu doutorado no laboratório de física estatística (LPTMS) da Universidade de Paris-Sud, fui fellow do Weizmann Institute of Science, em Israel, e atualmente sou estatístico no Google Paris. Já trabalhei em uma usina nuclear!, mas foi bem menos divertido do que eu imaginava.

14 ideias sobre “Sobre

  1. Miguel Jorge

    Ricardo, olá.
    Pelos motivos misteriosos que governam a web, acabei tropeçando em seu blog ao me preparar para escrever um capítulo muito adiado de minha tese (que novamente será adiado). Construiu um espaço bem interssante aqui. Legal mesmo. Como curioso que sou (e por que foste, em parte, culpado por minha distraçao) resolvi pesquisar sobre tuas pegadas enquanto pesquisador. Com certeza deixaste marcas na USP, mas como acho pouco provável que tenhas publicado em 1977, acabei por não encontrar trabalhos teus. Como um físico que escreve tão bem (ok, sei que muitos o fazem, mas poucos jovens a divulgam tão bem como tu) tem um cv lattes (quase) em branco? Não é critica, pelamordeDeus!
    Abraços!

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    1. Ricardo Marino Autor do post

      Olá, Miguel Jorge.
      Fico feliz que tenha gostado do blog, e seja bem-vindo! Infelizmente não publiquei em 1977, pois nasceria apenas onze anos depois; minhas publicações não são extensas porque ainda estou engatinhando na pesquisa, começo meu doutorado logo, minha pesquisa por enquanto são apenas trabalhos pequenos em sistemas quânticos abertos e matrizes aleatórias. Eu confesso que meu Lattes deve estar deserto, nem me lembrava dele; deixei de atualizá-lo há anos quando saí do Brasil. Ainda, a principal razão disso é que ainda sou garoto. E sinta-se à vontade para se distrair ainda mais, fico feliz em contribuir com isso, desejando-lhe, claro, boa pesquisa e boa tese.

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  2. Glauber

    Oi Ricardo! Conheci seu blog hoje e gostei muito dos seus textos, apesar que ainda não consegui ler nem 10% de tudo o que você já publicou. Portanto, terei baste material para as próximas semanas hehe. Siga em frente com este projeto porque ele é ótimo, abraço!

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  3. Claudio

    Acabo de ler seu blog “todas as configurações possíveis” e achei ótimo.
    Acho que caminhos trilhados como o seu podem levar ao avanço de nosso pais.
    Acompanhei o levantamento que você indicou para o senador Aloysio. Achei excelente.
    Eu com alguma frequencia escrevo aos congressistas percebo que eles estão pouco se lixando pois sou apenas mais um e é impossível a sociedade fazer uma analise detalhas como a que você fez. Os despotas se escondem numa enormidade de políticos e é difícil escolhar um alvo para que nós da sociedade possamos com nosso estilingue individual afunda o navio do mandato.
    Segue um ponto para sua consideração.
    Acredito que deveríamos ter uma redução no número de congressistas em 1/3 ou pela metade, assim quem sair de lá saberá que dificilmente voltará. Quem quiser entrar terá que se esmerar muito para ganhar o voto.
    Já quem estiver lá terá acesso irrestrito a recursos e funcionários, portanto deverá oferecer 100% de transparência em seus atos.
    Como paralelo, deverá haver um mecanismo de “Ostracismo” assim se alguém for suficientemente ruim para provocar a ira da sociedade poderá ser destituido do parlamento antes do fim de seu mandato.
    Assim quem esta lá fará o impossível para permanecer lá.Quem estará fora fará o máximo para a entrar e a sociedade terá menos para olhar, assim poderá fiscalizar a todos.

    Ótimo trabalho, obrigado.

    Claudio Burattini

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  4. Felipe Tadeu Fiorini Gomide

    Você tem uma página no facebook? Seria interessante compartilhar os posts do Blog lá. Amei seu estudo sobre fidelidade partidária. Absolutamente brilhante. Sinceramente acho que renderia uma publicação em revista científica também.

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  5. Marcelo Carvalho

    Olá Ricardo!

    Primeiramente parabéns, o seu blog é extremamente interessante e me rendeu dicas valiosas.
    Só queria puxar atenção para um assunto que eu não vi (posso estar enganado ainda não li tudo), a respeito de Rádio Astronomia, acho esse assunto muito interessante e além de falar de algo que eu gosto muito (a astronomia propriamente dito), fala também de assuntos ligados a inovação tecnológica, como receptores sensíveis, técnicas de modulação e demodulação circuitos eletrônicos altamente complexos. Se algum dia você tratar do assunto, pode ter certeza que vou lê-lo.
    Um grande abraço e continue com a iniciativa, é admirável!

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  6. Ricardo Freire

    Fala xará,

    Um amigo me passou seu post interessantíssimo sobre alinhamento entre partidos, coligações etc.
    E aí descobri que seu blog é uma fonte de enorme satisfação para um curioso como eu! Parabéns pela iniciativa, e sucesso na carreira!
    Um grande abraço de seu novo fã,

    Ricardo Freire

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  7. mile

    Olá, sou estudante de mestrado em matemática aplicada e computacional na unicamp e ao procurar sobre a continuidade de lipschtz para edo vim parar em seu site.

    Muito interessante, depois que eu terminar a lista de exercícios leio com mais calma os posts!

    Parabéns!

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  8. Clone Trooper

    Primeiramente eu gostaria de parabenizá-lo.Infelizmente sou novato no ramo de exatas mas gostaria de ajudá-lo como eu puder.Tenho uma dúvida que parece ser demasiada ridícula, ao se inscrever para cursar uma graduação, é mais provável que o estudante passe se o número de inscritos for baixo ? Quer dizer, quanto maior for o número de inscritos, é mais provável que os concorrentes tenham pleno conhecimento do assunto(O número de pessoas que se sairão melhor do que você é proporcional ao número de candidatos) ?

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    1. Ricardo Marino Autor do post

      Não é uma pergunta ridícula. Ela parece fácil, mas é sutil na complexidade. Parece óbvio que é melhor ter menos gente disputando com você, seja para uma vaga na faculdade, um emprego ou pelo coração de uma guria, e você pode dizer que prefere que um concurso tenha menos competidores, mas você não pode dizer que concursos com poucos candidatos são mais fáceis que concursos com muitos porque é difícil comparar um concurso a outro.

      Ou seja, você pode dizer que o conjunto A com 100 candidatos é mais fácil que o próprio conjunto A com 200 candidatos, mas não pode dizer que ele é mais fácil que o B com 200 candidatos; porque o conjunto A pode ser a segunda fase do concurso de virar professor na USP e o conjunto B pode ser uma rifa da quermesse da igreja.

      Ou seja, nunca pense “vou prestar a universidade UNIX, porque há menos candidatos que a UNIY”, porque o perfil dos candidatos pode ser diferente. Mas você pode dizer que o exame da UNIX esse ano será mais fácil se souber que o número de candidatos em relação ao ano passado caiu pela metade, supondo que o perfil dos candidatos não mudou muito.

      Fico feliz que tenha gostado do blog, volte sempre.

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  9. Matheus Simonetti

    Ricardo, parabéns pelo blog!

    Acompanho deste o começo dele, mas nunca vim aqui agradecer.
    Em qualquer assunto tratado, suas análises são incríveis. Dá gosto de ver o rigor científico aplicado em diversas situações.

    Abraço!

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